Plantador de Sequoias – por Fernanda Pettenati
Aprendi com meu pai sobre as sequoias.
Milenar, a árvore demora a se tornar um dos maiores seres vivos da terra.
Para quem planta, não o faz para si, mas para as gerações futuras, e pela ideia de continuidade e da importância dos valores de permanência e atemporalidade da vida; e da certeza de que tudo que se faz com amor, dedicação e muito trabalho, floresce.
Meu pai sempre amou a natureza e a respeitou com reverência.
Um galho de árvore ou flor danificados, aqui ou ali, e lá ia ele fazer seus “curativos” mágicos para preservar mais aquele ser.
Na calçada, em frente de nossa casa, fez um pequeno arco de concreto vazado, para que a árvore inclinada da rua, não viesse a cair.
Tirar a árvore?
Essa alternativa não foi uma das várias consideradas por meu pai, quando passava pelo portão de casa e olhava a velha amiga, castigada pela ação da gravidade.
Fazer um pequeno gesto para contribuir, isso sim.
Mais um projeto de vida!
Árvore e arco de cimento, uma simbiose improvável, fruto de quem percebe tudo, das coisas que nem parecem existir, aos acontecimentos que mudam histórias e gerações.
Meu pai um homem bom, um líder visionário e um semeador no coração e na mente das pessoas.
Quando se conhece a indústria que ele começou com minha mãe e toda sua trajetória, percebe-se que conceitos prodigiosos são os que permanecem, se transformam, adaptam-se aos tempos e nascem de pessoas assim, de suas ideias, e são inerentes, primeiro à personalidade do homem; depois se tornam cases de empresas, e por fim, certificações e premiações de sucesso.
Hoje, olho ao meu redor, e em tudo somos a realização do que temos vivenciado durante os 59 anos de nossa história, e é intrínseco em cada um que faz parte desta floresta extraordinária e cheia de novas possibilidades que nos tornamos.
Fica aqui um convite:
Verde-se também! E venha conosco, tornar uma cor, no verbo da vida. Porque já fazes parte de nossa floresta e te consideramos essencial!